O que é reabilitação cognitiva e qual sua importância para o público idoso?

Você já conhece a reabilitação cognitiva? Com o passar dos anos, é comum que o cérebro passe por alterações que diminuem a sua capacidade. São vários motivos que podem levar a isso, como a redução de plasticidade cerebral e doenças degenerativas, como Parkinson e Alzheimer.Nesse cenário, a reabilitação surge como opção para tentar reverter o quadro, buscando oferecer condições para recuperação de parte das habilidades perdidas. Assim, no cuidado com idosos, a abordagem pode ser útil para restabelecer funções importantes e trazer mais qualidade de vida.A seguir, veja como a reabilitação funciona e entenda o que a torna tão importante para o público com mais de 60 anos!

O que é a reabilitação cognitiva?

A reabilitação cognitiva é o conjunto de práticas, condutas e intervenções que visem a recuperar, dentro do possível, a capacidade cognitiva. Por isso, geralmente a abordagem é do tipo não-farmacológica.Esse processo pode ser usado tanto para reverter as consequências de um quadro já consolidado quanto para impedir a progressão. Nele, o principal objetivo é oferecer estímulos que ajudem a melhorar a capacidade cerebral e seus efeitos no dia a dia e no comportamento.Por esse motivo, a reabilitação é especialmente adotada com idosos. Afinal, o envelhecimento pode comprometer determinadas capacidades cognitivas, sendo um processo natural do organismo.

Como a reabilitação cognitiva funciona?

A etapa de reabilitação começa com a identificação e diagnóstico do declínio cognitivo. Nesse caso, é comum que se busque a causa, como a ocorrência de doença de Alzheimer, por exemplo. Em seguida, há uma avaliação do grau das perdas cognitivas.Nessa etapa, a intenção é compreender o nível de alteração de comportamento no idoso e qual é o grau de restabelecimento desejado. A partir disso, ocorre a definição de um plano de cuidados que considera as necessidades específicas de cada paciente.É comum que sejam prescritas atividades que favoreçam a comunicação, a atenção e a memória do idoso. Também podem ser considerados outros esforços, como os tratamentos farmacológicos, dependendo dos benefícios que os medicamentos possam trazer.Todo o processo é feito com o apoio de uma equipe multidisciplinar, para um atendimento mais abrangente. Além disso, os cuidados podem ser executados em casa ou em uma instituição clínica, por exemplo.Os resultados são medidos periodicamente e há um acompanhamento completo a respeito da evolução. Assim, é possível ajustar, fortalecer ou substituir condutas em busca de resultados que sejam mais aderentes às expectativas e possibilidades.

Por que ela é importante para os idosos?

A principal função da reabilitação cognitiva é fazer com que o cérebro volte a funcionar o mais próximo possível de condições consideradas normais ou satisfatórias. Com isso, o tratamento pode reverter algumas sequelas e/ou evitar a consolidação de novos efeitos e modificações.Aqui, é preciso ter em mente que nem sempre é viável reverter todas as sequelas ou impedir por completo a degeneração de funções. Porém, na maioria dos casos a reabilitação oferece algum nível de melhora, o que se reflete na qualidade de vida geral.Para as pessoas da terceira idade, a reabilitação cognitiva pode melhorar o bem-estar, aumentar a capacidade de comunicação e até garantir mais autonomia e independência. Como consequência, a família também pode se beneficiar, especialmente pela melhoria nos relacionamentos.Agora que você já sabe que a reabilitação cognitiva pode auxiliar a aumentar a qualidade de vida dos idosos, é possível recorrer à abordagem. A busca de profissionais de Gerontologia faz a diferença para conquistar os resultados esperados.Que tal aprender mais sobre cuidados com pessoas na terceira idade? Veja 4 atividades terapêuticas para idosos que podem valer a pena!Aproveite também para seguir as publicações da Geridades no Facebook e Instagram!

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