Entenda a Síndrome do Imobilismo e saiba como prevenir!

A capacidade de movimentação do corpo costuma ser afetada pelo processo de envelhecimento, que pode alterar a estrutura óssea e a força muscular. No entanto, uma perda agravada de movimento não é natural.O repouso prolongado pode trazer sérios problemas à saúde dos idosos, tais agravos são chamados de Síndrome do Imobilismo (SI) ou do Desuso e são identificados como complicações, sequelas e  efeitos deletérios do repouso no leito, inatividade ou da imobilização por muito tempo.Assim, é necessário ter atenção ao problema e incluir a prevenção desse quadro entre os cuidados com idosos Esse cuidado é fundamental para ampliar a qualidade de vida e favorecer a longevidade. Porém, para colocar essa dica em prática, o primeiro passo é conhecer melhor o quadro.Continue a leitura para aprender o que é a Síndrome do Imobilismo e o que fazer para evitar que o quadro se concretize!

O que é a Síndrome do Imobilismo?

A Síndrome do Imobilismo consiste em uma condição desencadeada pela falta de movimento do corpo durante longos períodos. Ela é especialmente comum em idosos, que podem sofrer mais com doenças e condições incapacitantes.Essa síndrome é causada por alguns sintomas que surgem ou se agravam com a falta de movimento por um período prolongado. O imobilismo gera complicações em diversos sistemas do corpo, como musculoesquelético, cardiovascular, gastrointestinal, endócrino, urinário, respiratório, neurosensorial  e tegumentar. Dependendo do caso, as suas consequências podem aumentar o risco de óbito em idosos, evidenciando a importância da prevenção.

Como o quadro afeta os idosos?

Mesmo conhecendo a síndrome, nem sempre é fácil identificar como ela afeta os pacientes idosos. De modo geral, o tempo prolongado sem movimentos causa uma perda muscular nos idosos, principalmente nos membros inferiores do corpo.A imobilidade caracteriza-se pela perda de capacidade funcional dos idosos, pela diminuição dos movimentos articulares e, pela incapacidade de mudanças posturais, decorrente de doenças crônicas, doenças agudas graves, incapacidade ou inatividade.Ainda, existem outros impactos. Por exemplo, quando o paciente volta a se movimentar após a síndrome, as chances de quedas são maiores. Isso pode prejudicar ainda mais a mobilidade, agravando as condições existentes.Além disso, a Síndrome do Imobilismo pode afetar a saúde mental do idoso. Devido aos sintomas, ele pode se sentir mais dependente ou se enxergar como um fardo, afetando o bem-estar psicológico.

Como prevenir a Síndrome do Imobilismo em idosos?

A principal forma de evitar a Síndrome do Imobilismo é incorporar o movimento à vida do idoso. Isso pode ser feito por meio de atividades físicas leves, como caminhada ou dança sênior.Em algumas situações, entretanto, a imobilidade se torna inevitável. É o caso de um idoso que se recupera de uma cirurgia ou de uma fratura após queda, por exemplo. Aqui, é importante buscar condutas que favoreçam o movimento para impedir a ocorrência da Síndrome do Imobilismo.A fisioterapia gerontológica é especialmente relevante nesse momento, pois pode ajudar a trabalhar as áreas e estruturas que são mais afetadas pela imobilização. Assim que os movimentos começam a ser restabelecidos, a fisioterapia pode auxiliar a acionar e integrar grupos musculares e articulações.A atuação multidisciplinar é igualmente importante. Para idosos que estejam experimentando perdas cognitivas, o tratamento deve incluir cuidados que ajudem a reverter o déficit cognitivo, favorecendo a movimentação.Como você pôde notar, conhecer e prevenir a Síndrome do Imobilismo é essencial no acompanhamento de idosos. Dessa maneira, é possível garantir bem-estar físico e mental e aumentar a expectativa de vida da pessoa com mais de 60 anos.Se tiver ficado com alguma dúvida sobre o quadro, use o espaço dos comentários para que possamos ajudá-lo!Aproveite também para seguir as publicações da Geridades no Facebook e Instagram!

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