O alerta vem da Organização Mundial de Saúde (OMS): os idosos ocupam o topo do ranking nos diagnósticos de depressão. A condição, que afeta milhões de pessoas na terceira idade no Brasil e no mundo, pode gerar impactos no processo de envelhecimento.
Tudo isso se reflete nas condições de bem-estar e na expectativa de vida. Portanto, é crucial saber como evitar problemas nesse sentido.
A seguir, você saberá como a depressão pode afetar o envelhecimento e quais os danos que ela causa. Descubra!
Como a depressão afeta o processo de envelhecimento?
A depressão pode se manifestar de forma diferente entre os idosos — assim como em qualquer outra fase da vida. Porém, na terceira idade ela pode agravar os desafios do envelhecimento e prejudicar a qualidade de vida.
Um idoso depressivo que se torna apático ao seu entorno pode se sentir desmotivado e desinteressado em atividades físicas, por exemplo. Isso levaria ao sedentarismo, que é fator de risco para doenças crônicas como a obesidade, a hipertensão e a diabetes.
A depressão também pode causar impactos na alimentação. Então, o idoso pode tanto ficar desnutrido ou desidratado quanto pode experimentar um grande ganho de peso. Novamente, são condições que podem agravar ou desencadear doenças.
Em alguns casos, idosos deprimidos deixam de tomar seus remédios adequadamente. Isso também pode levar ao agravamento de quadros agudos ou crônicos, prejudicando a saúde. Além disso, passa a haver um risco ampliado de suicídio — todos esses pontos afetam diretamente a longevidade.
Como evitar ou lidar com a depressão em idosos?
Manter cuidados com idosos a respeito de sua saúde mental é o mais importante a se fazer. É preciso desenvolver ações que busquem evitar o desenvolvimento da depressão ou que ajudem a lidar com crises do tipo.
Um ponto central é ter uma rotina saudável, incluindo atividades físicas e entretenimento. Também é essencial dormir bem e por tempo suficiente, pois a privação de sono pode afetar diretamente o aspecto psicológico.
Outras questões envolvem promover o convívio social para evitar a solidão de idosos, aproximar relacionamentos familiares e afetivos e manter um canal aberto de diálogo. O ideal é que o idoso se sinta confortável para falar dos desafios do envelhecimento, para que possa enfrentá-los.
Como o acompanhamento médico pode ajudar?
O processo de envelhecimento já exige um acompanhamento dos idosos em termos de saúde física. Ter o apoio de profissionais como o gerontologista e o fisioterapeuta é relevante para criar condições de prevenção de doenças e danos ao corpo.
Ademais, os cuidados com a saúde mental devem estar associados à atuação de especialistas. Psiquiatras e psicólogos podem orientar familiares e cuidadores sobre como apoiar o tratamento para depressão, por exemplo.
Com a atenção multidisciplinar, pode-se garantir que a saúde mental do idoso seja uma prioridade. Dessa maneira, é possível evitar que os efeitos das questões psicológicas se propaguem.
Como vimos, o processo de envelhecimento pode ser intensamente prejudicado por um quadro depressivo. Sendo assim, é necessário ter atenção com tais pontos para conquistar o bem-estar do idoso e para que o envelhecimento seja mais tranquilo para todos!
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