O Alzheimer faz parte da lista de doenças mais comuns em pessoas da terceira idade. Embora possa ter início precoce ainda durante a vida adulta, ele se torna mais frequente entre os indivíduos com mais de 65 anos. Então, o tema merece atenção do público idoso.
Geralmente, o diagnóstico e os sintomas do Alzheimer costumam assustar o paciente e a família. De fato, este é um problema desafiador e com projeções difíceis para o futuro. Contudo, é muito importante lembrar que é possível ter qualidade de vida mesmo com as limitações.
Quer saber mais sobre o assunto e descobrir o que pode ser feito para minimizar os sintomas do Alzheimer? Confira as melhores informações neste post!
O que é a doença de Alzheimer?
Infelizmente, o Alzheimer é uma doença do tipo degenerativa e progressiva. Isso significa que ele leva a perdas graduais nas capacidades cognitivas do idoso. Com o tempo, vão acontecendo lesões nos tecidos cerebrais.
Existe, então, uma perda gradual de neurônios e uma atrofia do córtex cerebral – tendo efeitos diretos nas habilidades cognitivas. Logo, os sinais mais comuns são dificuldades de aprendizagem, raciocínio e memória.
As lesões são irreversíveis e a doença tem evolução progressiva. Então, o prognóstico é a piora dos sintomas com o passar do tempo. O avanço da doença se dá mesmo com tratamento, pois ainda não há uma cura para o Alzheimer.
Assim, o tratamento visa retardar a progressão dos sintomas e amenizar aqueles que já se instalaram. O objetivo é proporcionar qualidade de vida e ajudar o paciente a lidar com as limitações trazidas por sua condição de saúde.
Quais são os sintomas?
Como você viu, o Alzheimer afeta o cérebro e causa perda dos neurônios – células responsáveis por garantir o funcionamento cognitivo. Nem sempre é fácil perceber os sintomas da doença, pois eles podem ser confundidos com efeitos do envelhecimento.
Sabe-se que o público 60+ passa naturalmente por diminuição da sua capacidade cognitiva, podendo apresentar pequenos lapsos de memória e algumas dificuldades em situações cotidianas. Entretanto, é preciso ficar atento para diferenciar as duas realidades.
Fase inicial
No início do Alzheimer, os sintomas são leves e podem ser confundidos com dificuldades comuns. Por exemplo, esquecer o que ia falar, não saber onde guardou determinado objeto ou se sentir desorientado momentaneamente.
Na dúvida, é importante buscar atendimento médico para que sejam feitos exames que possam diagnosticar precocemente a doença.
Ela não é vivenciada de maneira igual por todos os pacientes, mas alguns sintomas são comuns, como:
- Demora ou dificuldade para realizar tarefas cotidianas;
- Lapsos de memória;
- Desorientação espacial e temporal;
- Repetição de falas;
- Guardar objetos em locais inusitados;
- Mudança de humor sem motivo aparente.
Fases mais avançadas
Na fase intermediária da doença, há a intensificação dos lapsos de memória, podendo chegar ao estranhamento da própria casa e das pessoas com as quais se convive. Geralmente, momentos de lucidez são alternados com situações de confusão mental.
Também pode haver aumento do estresse e da agressividade. A dependência em relação aos outros começa a surgir, pois algumas atividades rotineiras se tornam difíceis ou mesmo perigosas.
Na fase mais grave, a dependência física é total e o idoso passa a maior parte do seu dia deitado ou sentado. Ele não reconhece as pessoas e nem a si mesmo e pode apresentar prejuízos na deglutição e em outras funções motoras.
Como minimizar os sintomas do Alzheimer?
Sem dúvida, saber que o Alzheimer é progressivo e não tem cura é algo que abala o paciente e sua família. Mas os sintomas podem ser amenizados e o avanço da doença pode ser controlado com algumas medidas e muito apoio dos entes queridos.
Nos últimos anos, o tratamento para a doença de Alzheimer se desenvolveu e existem diversas formas para aumentar a qualidade e manter o propósito de vida do paciente.
Então, confira a seguir algumas estratégias para conviver com o problema e reduzir seus efeitos:
Buscar tratamento especializado
O primeiro passo indispensável é procurar atendimento especializado para fazer o diagnóstico correto da doença e ter o tratamento adequado. Como falamos, o Alzheimer não é o mesmo para todos os pacientes, então é preciso tratar as particularidades.
Uma equipe de confiança poderá avaliar o estado da doença e as potencialidades do idoso para saber como trabalhar com ele. Assim, podem ser elencadas estratégias de redução dos efeitos negativos dos sintomas.
Mobilizar a família
O apoio da família e dos amigos é fundamental no sucesso do tratamento. O paciente com Alzheimer precisará de ajuda e da convivência com outras pessoas para se manter ativo e se sentir querido. É preciso mobilizar os familiares para que sejam compreensivos e apoiem o idoso.
Preservar a autonomia com segurança
O Alzheimer, especialmente quando na fase inicial, não impede a pessoa de viver sua vida normalmente e manter suas atividades. Por isso, é importante tentar preservar a autonomia do paciente – sempre considerando suas limitações.
Um exemplo útil é equipar a casa com alguns itens de segurança, como barras de apoio e tapetes antiderrapantes. Assim, é possível estimular a independência do idoso.
Incentivar atividade física e vida social
Outro cuidado fundamental a pacientes com Alzheimer é estimular a movimentação. É comum que as pessoas tendam a passar mais tempo paradas, mas o incentivo para que realizem atividades físicas é importante para manter a saúde, cuidar da imunidade e aumentar o bem-estar.
Quanto à vida social, é válido ter a sensibilidade de não forçar encontros. Procure incentivar o contato, conversar com o idoso sobre as pessoas (inclusive, ajudando-o a lembrar de quem são) e manter a presença dele nos eventos familiares – sempre respeitando sua vontade.
Ofertar tratamento próximo
O suporte a um paciente com Alzheimer costuma exigir bastante tempo e energia. Logo, em muitos casos vale a pena considerar a contratação de um cuidador de idosos. O profissional prestará apoio mais próximo e ajudará a família a lidar com as dificuldades.
Qual é a importância do fisioterapeuta no tratamento?
O tratamento da doença de Alzheimer em idosos não envolve apenas consultas médicas e ingestão de medicamentos. Diversos profissionais são úteis na hora de ajudar a controlar os sintomas e aumentar a qualidade de vida do paciente.
Entre eles, o fisioterapeuta tem papel central. Ele promove a realização de exercícios específicos para evitar a perda de habilidades e prevenir a piora dos sintomas. Além de aliviar alguns incômodos relacionados à atrofia muscular.
O acompanhamento com fisioterapia permite ganhar amplitude de movimento, manter o equilíbrio corporal e prolongar a autonomia do idoso em suas atividades cotidianas. O profissional também atua em treinamentos de fala, respiração, deglutição e marcha.
Viu como é possível oferecer um tratamento adequado para a doença de Alzheimer? Com o diagnóstico precoce e o acompanhamento à saúde, torna-se viável controlar o avanço da doença e prolongar a qualidade de vida.
As informações que trouxemos sobre o Alzheimer e as formas de minimizar os sintomas desta doença foram úteis a você? Então continue acompanhando os conteúdos do blog!
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