Moradia e envelhecimento: onde viver na velhice?

O envelhecimento é uma realidade cada vez mais presente em nosso cotidiano. Isso significa que todos nós precisamos pensar nele — seja para planejar a própria velhice ou para ser presente na vida de familiares e amigos da terceira idade.

Um dos fatores centrais no processo de envelhecimento é a moradia. O que o idoso deve fazer? Continuar vivendo na sua casa, ir para o lar de familiares, procurar um local coletivo para morar? São muitas opções.

Uma pesquisa recente do IBGE mostrou que 25% das pessoas acima de 60 anos no Brasil vivem em um local com três ou mais moradores. E 60% convivem com ao menos duas pessoas, enquanto 15% moram sozinhos. A realidade acerca da moradia dos idosos, portanto, é diversa no Brasil.

Você tem dúvidas sobre as alternativas que existem no âmbito da moradia para o público 60+ no país e sobre como decidir entre elas? Então confira mais informações sobre as principais opções disponíveis para se viver na velhice!

Casa do idoso

Viver na própria casa é uma alternativa valorizada por muitos idosos, principalmente por quem não tem idade tão avançada. Afinal, passar dos 60 anos não significa ter, necessariamente, limitações significativas no dia a dia.

Continuar morando na sua casa, ainda que sozinho, é uma alternativa para manter a independência e ter a rotina do seu jeito. Contudo, em alguns casos é preciso considerar a necessidade de ajuda para atividades cotidianas.

Casa de parentes

Voltar a viver com os filhos ou morar na casa de um parente também é uma alternativa válida para a moradia na terceira idade. A opção é escolhida especialmente por pessoas que convivem com limitações mais significativas na rotina.

Assim, a demanda por cuidado faz com que muitos idosos não possam morar sozinhos. Mas a decisão de viver com parentes precisa ser bem pensada, já que a convivência pode ser mais fácil ou mais difícil, a depender do relacionamento.

Cohousing e coliving

Morar sozinho ou com parentes não são as únicas alternativas para os idosos. Nos últimos anos, o fenômeno de envelhecimento da população fez com que surgissem ideias de empreendimentos voltados para esse público.

Alguns exemplos são o cohousing e o coliving. A ideia deles é oferecer uma estrutura para que idosos independentes compartilhem uma casa — como “colegas de quarto”. Funciona de maneira semelhante às repúblicas (muito utilizadas por universitários).

Moradias assistidas

Enquanto o cohousing e coliving visam reunir idosos que têm condição de viver de forma autônoma, a moradia assistida busca oferecer suporte às pessoas que precisam de algum apoio no dia a dia — seja rotineiro ou de saúde.

Moradias desse tipo podem ter funcionamento semelhante a um condomínio de casas ou mesmo a um hotel. Além disso, elas podem ser tradicionais ou especializadas para pessoas com necessidades específicas (fruto de doenças, por exemplo).

ILPIs

Por fim, outra opção de moradia para viver na velhice é a Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). Esse é o nome dado a instituições que antes eram conhecidas como asilos ou casas de repouso.

Nos últimos anos, a variedade de ILPIs aumentou muito e é possível encontrar instituições variadas — com níveis diversos de qualidade. Assim, torna-se viável superar a ideia de isolamento e solidão que existia quando se falava em asilo.

Como você viu, existem muitas alternativas para moradia de idosos. Escolher entre elas depende de uma avaliação das condições e dos desejos de cada pessoa. Em qualquer caso, o objetivo principal deve ser manter a qualidade de vida e o respeito pelo idoso!

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