Você sabia que o cuidado com a saúde não se limita ao hospital? Na verdade, temos acompanhado um movimento diferente nos últimos anos: a desospitalização de pacientes.A mudança de perspectiva traz uma nova forma de garantir o restabelecimento da saúde dos pacientes — mais humanizado e personalizado. Não importa a idade de quem necessita de cuidados.A desospitalização de idosos, no entanto, é especialmente comum. Afinal, o envelhecimento da população gera demandas pertinentes para a saúde. E, como a tendência promete se fortalecer no futuro, faz sentido conhecer melhor tal alternativa, certo?Pensando nisso, separamos algumas informações relevantes que você precisa conhecer acerca do tema. Confira!

Afinal, o que é a desospitalização?

Tradicionalmente, o tratamento de um paciente doente ou com alguma condição específica envolve a internação no hospital até que esteja curado ou manejado. Então, há a alta e a liberação dos cuidados médicos.A desospitalização desfaz essa lógica, porque evita que o hospital seja o único local de cuidado. Em vez disso, o paciente tem a chance de continuar o tratamento e os cuidados em outro ambiente.Portanto, a desospitalização procura realizar a ocupação de um leito hospitalar apenas quando se trata de algo extremamente necessário — como uma condição que exija todo o aparato de uma internação. Em outras situações, o paciente pode dar continuidade ao tratamento sem internação.

Em quais locais o processo pode ser feito?

Uma das principais alternativas para a desospitalização é o home care ou cuidado em casa. Nesse caso, o paciente retorna para o próprio lar, onde pode dar continuidade ao tratamento iniciado.Também há como recorrer a hospitais e clínicas de apoio. Em vez de serem focados na internação, esses lugares priorizam a reabilitação e a realização do tratamento completo.Há, ainda, as moradias assistidas e as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). O foco, portanto, é sair do ambiente de um leito tradicional e da internação como conhecemos.

Quais são as vantagens da desospitalização?

A desospitalização de idosos é especialmente vantajosa. Não se trata de alta precoce, como mostramos, e sim de um novo jeito de agir pensando no bem-estar do paciente.Confira os principais benefícios dessa alternativa:

Diminuição dos riscos de agravamentos

A presença prolongada no ambiente hospitalar aumenta os riscos de outras infecções e de piora do quadro inicial. Por isso, reduzir o tempo no local, de maneira planejada, pode tornar a recuperação mais fácil, rápida e segura.

Continuidade efetiva do tratamento

Muitos pacientes, principalmente os idosos, resistem ao tratamento tradicional em hospitais. Com a saída do ambiente, pode haver maior conforto, humanização e personalização. Assim, o tratamento costuma ser seguido com maior efetividade, até a sua conclusão.

Maior participação dos familiares

A desospitalização aumenta a participação da família na retomada das condições de saúde, principalmente quando o tratamento é feito em casa ou em uma instituição de apoio. Então, não apenas há um cuidado maior com o bem-estar, como há um fortalecimento dos laços afetivos.Além disso, a própria instituição hospitalar se beneficia. É uma forma de reduzir o uso de recursos com as internações e de liberar os leitos para situações mais necessárias — otimizando o uso dos investimentos em saúde.Ao saber o que é desospitalização fica claro que essa é uma nova maneira de agir em casos menos graves e/ou casos crônicos controlados, não é? Com a atuação correta, é possível melhorar a qualidade de vida e a saúde do paciente e tornar o processo de recuperação menos incômodo – especialmente para idosos.Gostou das informações deste conteúdo e conhece alguém que se interessará sobre o tema? Então compartilhe o artigo nas suas redes e marque seus contatos!Aproveite também para seguir as publicações do Geridades no Facebook e Instagram!